Brasília, 24/3/2014 – A Seccional da OAB do Distrito Federal emitiu nota de repúdio
contra
forma truculenta e violenta com que a Polícia Militar do Distrito Federal tratou, na manhã
desta
segunda-feira (24), o advogado Carlos Augusto Araújo, membro da Comissão de Direitos
Humanos da OAB/DF, durante protesto de moradores do setor de chácaras Santa Luzia,
na via Estrutural.
contra
forma truculenta e violenta com que a Polícia Militar do Distrito Federal tratou, na manhã
desta
segunda-feira (24), o advogado Carlos Augusto Araújo, membro da Comissão de Direitos
Humanos da OAB/DF, durante protesto de moradores do setor de chácaras Santa Luzia,
na via Estrutural.
A vice-presidente da Comissão Indira Quaresma afirma que o advogado foi
covardemente
atacado por policiais da tropa de choque quando tentava mediar o conflito entre
manifestantes
e policiais.
covardemente
atacado por policiais da tropa de choque quando tentava mediar o conflito entre
manifestantes
e policiais.
“Não entro no mérito da manifestação, mas ressalto que a truculência da polícia de
choque do
DF, pelas cenas, não tem justificativa principalmente quando se percebe que já não
havia
quase ninguém na pista, e que a atitude do Dr. Carlos obviamente não era de
enfrentamento”,
observou a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF,Indira
Quaresma.
choque do
DF, pelas cenas, não tem justificativa principalmente quando se percebe que já não
havia
quase ninguém na pista, e que a atitude do Dr. Carlos obviamente não era de
enfrentamento”,
observou a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF,Indira
Quaresma.
A nota de repúdio da Seccional diz que ‘truculência’ parece ser a palavra de ordem
numa
cidade cujos problemas de moradia da população de baixa renda são gritantes e se
acumulam perigosamente. “São situações como essas, na capital federal prestes a sediar
jogos
da Copa
do Mundo, que nos envergonham perante o mundo civilizado e nos tornam assíduos
frequentes
das listas de violadores sistemáticos de direitos humanos”, diz o texto. A OAB/DF
tomará
medidas judiciais cabíveis.
numa
cidade cujos problemas de moradia da população de baixa renda são gritantes e se
acumulam perigosamente. “São situações como essas, na capital federal prestes a sediar
jogos
da Copa
do Mundo, que nos envergonham perante o mundo civilizado e nos tornam assíduos
frequentes
das listas de violadores sistemáticos de direitos humanos”, diz o texto. A OAB/DF
tomará
medidas judiciais cabíveis.
Assista ao vídeo do momento em que o advogado é alvo de violência.
Confira a nota, na íntegra, abaixo:
OAB/DF repudia violência contra advogado na estrutural
A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil vem a público
manifestar
repúdio à forma truculenta e violenta com que a Polícia Militar do Distrito Federal se
portou
na manhã desta segunda-feira (24) contra o advogado Carlos Augusto Araújo, durante
protesto realizado por moradores da Estrutural. Ao final da manifestação, já com as pistas
praticamente liberadas, os policiais passaram a acionar jatos de água na direção do
advogado, que
precisou ser socorrido por transeuntes. Não satisfeito, outro policial foi na sua direção
disparando spray de
pimenta.
manifestar
repúdio à forma truculenta e violenta com que a Polícia Militar do Distrito Federal se
portou
na manhã desta segunda-feira (24) contra o advogado Carlos Augusto Araújo, durante
protesto realizado por moradores da Estrutural. Ao final da manifestação, já com as pistas
praticamente liberadas, os policiais passaram a acionar jatos de água na direção do
advogado, que
precisou ser socorrido por transeuntes. Não satisfeito, outro policial foi na sua direção
disparando spray de
pimenta.
Como as cenas de brutalidade desnecessária foram filmadas e podem ser vistas nas
redes
sociais, é imperioso que o comando da PM identifique esses algozes da liberdade e tome
as
devidas medidas de punição. O advogado estava no local com o propósito de contribuir
na
mediação de um possível conflito entre moradores e policiais, no pleno exercício que lhe
foi
reservado por preceito constitucional no sentido de preservação dos direitos e garantias
dos
cidadãos.
redes
sociais, é imperioso que o comando da PM identifique esses algozes da liberdade e tome
as
devidas medidas de punição. O advogado estava no local com o propósito de contribuir
na
mediação de um possível conflito entre moradores e policiais, no pleno exercício que lhe
foi
reservado por preceito constitucional no sentido de preservação dos direitos e garantias
dos
cidadãos.
Trata-se, portanto, não apenas de uma flagrante violação às prerrogativas profissionais
do
advogado, que desde já conta com integral solidariedade e apoio da OAB/DF,
como também
de transgressão aos direitos humanos. Além, claro, de revelar, uma vez mais, o
despreparo
da PM quando confrontada com manifestações populares. A Secretaria de Segurança
Pública,
o Comando Geral da PM/DF e o Governo do Distrito Federal precisam respeitar
os direitos
dos manifestantes, saber dialogar com suas lideranças e representantes e evitar
o uso da força
quando não estão sendo perpetrados atos ilícitos de depredação do patrimônio,
como nesse
caso.
do
advogado, que desde já conta com integral solidariedade e apoio da OAB/DF,
como também
de transgressão aos direitos humanos. Além, claro, de revelar, uma vez mais, o
despreparo
da PM quando confrontada com manifestações populares. A Secretaria de Segurança
Pública,
o Comando Geral da PM/DF e o Governo do Distrito Federal precisam respeitar
os direitos
dos manifestantes, saber dialogar com suas lideranças e representantes e evitar
o uso da força
quando não estão sendo perpetrados atos ilícitos de depredação do patrimônio,
como nesse
caso.
Truculência, no entanto, parece ser a palavra de ordem numa cidade cujos problemas
de
moradia da população de baixa renda são gritantes e se acumulam perigosamente.
Esta era,
por sinal, a razão dos protestos dos moradores da Estrutural, região marcada pela
falta
de assistência das autoridades do governo. São situações como essas, na capital
federal
prestes a sediar jogos da Copa do Mundo, que nos envergonham perante o mundo
civilizado
e nos tornam assíduos frequentes das listas de violadores sistemáticos de direitos
humanos.
de
moradia da população de baixa renda são gritantes e se acumulam perigosamente.
Esta era,
por sinal, a razão dos protestos dos moradores da Estrutural, região marcada pela
falta
de assistência das autoridades do governo. São situações como essas, na capital
federal
prestes a sediar jogos da Copa do Mundo, que nos envergonham perante o mundo
civilizado
e nos tornam assíduos frequentes das listas de violadores sistemáticos de direitos
humanos.
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF
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